Prefeitura de Mangaratiba promove Consulta Pública sobre o novo Parque Natural Municipal do Mangue de Itacuruçá

A Prefeitura de Mangaratiba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, realizou nesta terça-feira (18) a Consulta Pública sobre a criação do novo Parque Natural Municipal do Mangue de Itacuruçá. O encontro, realizado no Iate Clube de Itacuruçá, marcou uma etapa fundamental do processo participativo para implantação da nova Unidade de Conservação.

A apresentação técnica foi conduzida pelo biólogo da pasta, Leonardo Machado, que detalhou a proposta do parque, resultado de 10 meses de estudos ambientais realizados pela equipe da secretaria. A secretária de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Natacha Kede, explicou as etapas do processo e a importância do envolvimento da população na construção da política pública.

Durante a consulta, foi aberto um espaço para esclarecimento de dúvidas e para que moradores, pescadores e instituições socioambientais pudessem expor sugestões. Todas as contribuições foram respondidas pela Mesa Diretora, reforçando o caráter democrático e participativo da iniciativa.

O encontro contou com a presença dos secretários municipais Vitor Tenório (Turismo e Eventos), Anderson Quadros (Segurança), Cel. Escarani (Defesa Civil), Nelson Leite (Cultura), Gabi Ângelo (Mulher), Lidio Couto (Instituto José Miguel), além do subsecretário de Meio Ambiente Adilson Câmara, e representantes das demais secretarias.

Também estiveram presentes equipes do INEA, representantes das Associações de Pescadores da Ilha de Jaguanum e da Gamboa, instituições de proteção ambiental, agentes do Grupamento de Proteção Ambiental, o Delegado da Capitania dos Portos de Itacuruçá, Comandante Bezerra, e o gestor do Parque Estadual Cunhambebe, Ivan Cobra.

Sobre o futuro Parque Natural Municipal do Mangue de Itacuruçá

Localizado em Itacuruçá, o parque tem como principal objetivo proteger ecossistemas essenciais, especialmente os manguezais, que são áreas fundamentais para a filtragem natural da água, proteção da costa, regulação climática e reprodução de diversas espécies marinhas.

Alem do impacto ambiental, a nova Unidade de Conservação também terá potencial para fomentar turismo sustentável, pesquisas, ações de manejo participativo e educação ambiental, valorizando as comunidades tradicionais e promovendo um ordenamento territorial mais responsável.

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